segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Saídas

Olá, mundo!

Eu sei que quebrei o prometido e ontem não postei nada, mas cheguei ainda mais tarde que no sábado, por isso achei desnecessário estar a escrever algo sem sentido e quase sem conteúdo nenhum. Desta forma, decidi fazer um post hoje de manhã, que fica pelo dia de hoje e de ontem. o/~ 

Como disse no post anterior, este fim-de-semana comecei a festejar o Carnaval com a minha família. Sim, eu sei que o Carnaval começa apenas para a semana, mas aqui onde eu vivo esta é uma época do ano muito acarinhada por todos e daí terem arranjado maneira de a começar a festejar mais cedo. :v

Pessoalmente, nunca gostei do Carnaval. E continuo a não gostar. O meu eu tímido e desconfiado detesta partidas, ser surpreendido ou levar com balões de água, daí esta época do ano ser algo que eu evito desde criança. Nunca me importei muito em festejar o Carnaval. Sim, é verdade que tentei. Já me mascarei, já tinha ido ver danças, mas o meu eu anti-social também não me permite aproveitar este tipo de coisas durante muito tempo. Principalmente se eu estiver dentro de uma discoteca. :v Então aceitar o convite da minha mãe para a acompanhar este fim-de-semana e o próximo foi algo do qual ainda não estou muito certa. 

Porém, aprendi coisas este fim-de-semana. Aprendi que venho de uma terra de poetas. Sim, poetas. Não são tão profundos ou obscuros como Fernando Pessoa, mas as pessoas que escrevem as ditas danças têm a capacidade de escrever um texto de meia hora sempre a rimar em quadras. Confesso que foi algo tão contagiante que ontem à noite rimei mesmo sem querer. :v Depois temos música. Uma quantidade absurda de músicos mais novos que eu preencheu aquele palco durante estes dois dias e eu voltei a arrepender-se profundamente de nunca ter aprendido a tocar violino. Nunca se sabe se eu poderia ter sido uma Michiru/Sailor Neptune da vida. :v

Brincadeiras à parte, percebi que as danças, para além de música, poesia e alegria, transmitem também uma mensagem. Todas elas, de alguma forma, tenta abrir os olhos das pessoas ao mencionar assuntos que se passam na nossa realidade diária. Como as danças foram de grupos de idosos, os temas rondaram em torno deles e de coisas que acontecem nas suas vidas, mas foram temas que me tocaram, pois a minha avó é das pessoas mais importantes da minha vida. 

Apesar de continuar a não ser fã do Carnaval, este fim-de-semana fez-me perceber que esta tradição da minha terra não é, de todo, descabida. É antes uma arte. Uma arte que estou a aprender pela primeira vez na minha vida a apreciar.

Voltando ao dia de hoje, 10:31H da manhã, começo o dia sem saber muito bem o que fazer. Por hora, sinto-me bem disposta, acompanhada pela bela Moonlight Densetsu a tocar ao fundo e a recordar o estranho fim-de-semana que tive. Talvez jogue um pouco, talvez leia um pouco ou até mesmo escreva um pouco, quem sabe? A beleza da vida é a sua maldita incerteza e as surpresas que ela continuamente nos reserva.

Resumo:

  • O que estou a ler: Viver para Contá-la, de Gabriel García Márquez;
  • Série do momento: Nenhuma (preciso mesmo pôr as minhas séries em dia :v);
  • Último filme visto: Moulin Rouge (2001);
  • Anime que estou a ver: Fushigi Yuugi OVA's;
  • O que estou a jogar: The Sims 3 - The Ultimate Sim Challenge;
  • Comida desejada: Uma pizza gigante;
  • Momento do dia: Esta noite passada. Não há nada como dormir bem;
  • Sentimento de hoje: Calma;
  • Música do dia: Muito cedo para uma, mas fica a minha adorada Moonlight Densetsu, Opening de Sailor Moon Clássico.



With lots of love,
Sora

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