Olá, mundo!
Antes de tudo, quero pedir desculpa pela ausência e falta de posts aqui pelo blog. Poderia enumerar imensas coisas para justificar a minha ausência, mas não vale a pena. o/~ Por agora quero apenas deixar registado que vou tentar cuidar melhor do blog, bem como actualiza-lo com mais regularidade. Tive uma ideia engraçada nesta última hora, vamos ver se me consigo apegar a ela e fazê-la funcionar. o/
Por hora, venho apenas partilhar a minha mais recente fanfic (e eu que julgava que não ia voltar a escrever nada do género, hehe). É uma pequena one-shot sobre uma personagem que me impressionou bastante, o meu adorado Altaïr da saga Assassin's Creed. Altaïr Ibn-La'Ahad é a personagem principal do primeiro jogo da saga, intitulado apenas de Assassin's Creed e a razão que me fez apaixonar pela saga em si. Escrevi esta pequena one-shot porque, pela primeira vez em muito tempo, eu tinha que escrever. Espero que gostem!
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Disclaimer: Altaïr Ibn-La'Ahad, bem como a saga
Assassin’s Creed não me pertencem, mas sim à Ubisoft. A fanfic foi escrita sem
quaisquer fins lucrativos. Enjoy. ~
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Para o Altaïr…
-x-
As mãos doíam-lhe.
As mãos doíam-lhe, os pés ardiam dentro das botas mal
protegidas e, nas suas veias, a raiva pulsava.
Já tinha perdido a conta de quantos edifícios tinha
subido em busca de alguma pista inútil para poder completar aquela missão e
nada. Nada! Se o seu mestre lhe
tivesse dado simplesmente o nome da sua vítima, junto com o local exacto onde a
encontrar, a como ele tinha direito, não precisava de estar sentado num canto
de Damascus com as mãos a sangrar.
Mas não. Ele agora era um novato, uma criança, como o
seu Mestre lhe chamara, e tinha de voltar a aprender a ser um assassino. “Como se eu já não soubesse”.
Ele, um Mestre Assassino aos vinte e cinco anos, tinha
que escutar conversas alheias, roubar patifes comuns e espancar informação
deles. Ele, que não tinha igual dentro da Irmandade, tinha que se rebaixar a
tarefas inúteis como aquelas só para poder matar um dos nomes na sua lista. E
tudo por que tinha falhado uma vez. Uma
única vez.
Chamaram-lhe de arrogante, orgulhoso, traidor. “Eu não sou um traidor”, ele repetiu
para si mesmo, limpando as mãos como podia. Olhou em volta por um momento e
observou homens, mulheres, pedintes, bêbados, loucos, guardas, ladrões, todos a
andar pela rua, a seguir com as suas vidas, tomadas pelo mal que o homem a quem
ele devia matar espalhava.
Abriu e fechou as mãos, sentindo os cortes na carne
mais uma vez, e aceitou a dor com um certo gosto.
“Nada é verdadeiro. Tudo é permitido.”
Repetindo as palavras na sua mente, abriu um sorriso de
canto, levantou-se de onde estava e preparou-se para subir mais um edifício. Se
assim era, certamente os guardas não se importavam que ele andasse a pular de
telhado em telhado. E se se importassem, bem, ele sabia como resolver o
problema.
E no final, mostraria a todos que estava a ser
castigado injustamente. Porque ele, Altaïr, era o melhor assassino deles todos.
E o mundo só tinha medo em aceitar isso.
-x-
Escrita a 11/10/2015.
With lots of love,
Sora