quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Para o Altaïr...

Olá, mundo!

Antes de tudo, quero pedir desculpa pela ausência e falta de posts aqui pelo blog. Poderia enumerar imensas coisas para justificar a minha ausência, mas não vale a pena. o/~ Por agora quero apenas deixar registado que vou tentar cuidar melhor do blog, bem como actualiza-lo com mais regularidade. Tive uma ideia engraçada nesta última hora, vamos ver se me consigo apegar a ela e fazê-la funcionar. o/ 

Por hora, venho apenas partilhar a minha mais recente fanfic (e eu que julgava que não ia voltar a escrever nada do género, hehe). É uma pequena one-shot sobre uma personagem que me impressionou bastante, o meu adorado Altaïr da saga Assassin's Creed. Altaïr Ibn-La'Ahad é a personagem principal do primeiro jogo da saga, intitulado apenas de Assassin's Creed e a razão que me fez apaixonar pela saga em si. Escrevi esta pequena one-shot porque, pela primeira vez em muito tempo, eu tinha que escrever. Espero que gostem!

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Disclaimer: Altaïr Ibn-La'Ahad, bem como a saga Assassin’s Creed não me pertencem, mas sim à Ubisoft. A fanfic foi escrita sem quaisquer fins lucrativos. Enjoy. ~

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Para o Altaïr…

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As mãos doíam-lhe.

As mãos doíam-lhe, os pés ardiam dentro das botas mal protegidas e, nas suas veias, a raiva pulsava.

Já tinha perdido a conta de quantos edifícios tinha subido em busca de alguma pista inútil para poder completar aquela missão e nada. Nada! Se o seu mestre lhe tivesse dado simplesmente o nome da sua vítima, junto com o local exacto onde a encontrar, a como ele tinha direito, não precisava de estar sentado num canto de Damascus com as mãos a sangrar.

Mas não. Ele agora era um novato, uma criança, como o seu Mestre lhe chamara, e tinha de voltar a aprender a ser um assassino. “Como se eu já não soubesse”.

Ele, um Mestre Assassino aos vinte e cinco anos, tinha que escutar conversas alheias, roubar patifes comuns e espancar informação deles. Ele, que não tinha igual dentro da Irmandade, tinha que se rebaixar a tarefas inúteis como aquelas só para poder matar um dos nomes na sua lista. E tudo por que tinha falhado uma vez. Uma única vez.

Chamaram-lhe de arrogante, orgulhoso, traidor. “Eu não sou um traidor”, ele repetiu para si mesmo, limpando as mãos como podia. Olhou em volta por um momento e observou homens, mulheres, pedintes, bêbados, loucos, guardas, ladrões, todos a andar pela rua, a seguir com as suas vidas, tomadas pelo mal que o homem a quem ele devia matar espalhava.

Abriu e fechou as mãos, sentindo os cortes na carne mais uma vez, e aceitou a dor com um certo gosto.

“Nada é verdadeiro. Tudo é permitido.”

Repetindo as palavras na sua mente, abriu um sorriso de canto, levantou-se de onde estava e preparou-se para subir mais um edifício. Se assim era, certamente os guardas não se importavam que ele andasse a pular de telhado em telhado. E se se importassem, bem, ele sabia como resolver o problema.

E no final, mostraria a todos que estava a ser castigado injustamente. Porque ele, Altaïr, era o melhor assassino deles todos. E o mundo só tinha medo em aceitar isso.

-x-

Escrita a 11/10/2015.


With lots of love,
Sora

1 comentário:

  1. Opa! E aí? =D
    Saudades de ler algo bom!!!
    Adorei! Altair é foda demais!!!
    Saudades das suas histórias, fico feliz que tenha voltado. Esperarei de forma paciente por mais. Enquanto isso, vou comendo meu próprio braço! hHahahahahhaha
    Beijos! =*

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